Saindo dos anos 60, entrando nos 70, eu tinha paixão por uma revistinha chamada Brotoeja, que falava dessa menina e sua mania de juntar bolinhas. Recortava papeis em forma de bolinhas e guardava-as nas caixas, conforme suas cores. Tinha de todos os tamanhos. O que lembrasse uma bolinha, vupt, ia pra caixinha.
Pois bem, em final de 2008, numa tarde enluarada, conheci uma Bolinha. Essa por sua vez, de todas as cores. Sorte nossa que Brotoeja não a encontrou, se não, Bolinha estaria hoje dentro de uma caixinha. Será? ;P
Conheci Bolinha numa visita ao Gay Lussac, ela se encarrega da Sala de Leitura da escola e já me conhecia. ‘Mas como, Bolinha? De onde?’ Conversa vai, conversa vem, por fim, já na saída da escola, se recordou que era por conta de uma ilustração do casamento da Emilia com Marques de Rabicó, da mostra do SESC Niterói em 2007. Bolinha se encantara e, descobri depois, muito. O que dizer quando uma ilustração encanta alguém? Creio que atingimos o real objetivo de nosso trabalho: o Encantamento. Quer coisa mais mágica e gostosa?
Ontem retornei à mesma escola. Desta vez para conversar com as crianças sobre o livro “Coitada da raposa!” e, creio que o encantamento foi recíproco. Descobri tanta coisa, descobri tantas leituras do texto! Cada qual com sua vivência e sapiência, tinha uma conclusão a me dar. Saí de lá, sem dúvida, mais ‘entendida’ e de energias recarregadas.
As fotos da visita, posto semana que vem. Hoje fica meu muito obrigada a Bolinha (cujo nome verdadeiro encontra-se dentro de alguma caixinha) e à turma toda da escola.
Técnica mista. Como diz a Tia Inês: "Tem de um tudo!" :)
Me escreva pra ver se você adivinha o que tem aí?
1 comment:
Que coisa engraçada,no mundo dos cebolinhas,cascões e etc.....vc traz a lembrança da Brotoeja??Eu adorava as histórias dela......bjcas...
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